sábado, 25 de janeiro de 2014

The time

Esse homem sozinho divaga em seu único delírio, último anseio.
O amor rasga sua alma doente, o medo anestesia seu coração.
Doença incurável, seu ódio é amor renascido.
Seu medo nunca o deixará esquecer dos seus lábios trêmulos após entregarem seus corpos suados ao desejo.
Solitário, ele caminha pelas ruas cheias do vazio que preenche o seu lugar.
Busca, incansável, aquele sorriso outra vez.
Dilacerando corpos e corrompendo espíritos. Do coração deturpado à alma estraçalhada, a ferida jamais será curada.
Ela se foi, só restou o a solidão.
E na sua vida amarga, vive de podridão.
O medo é afrontado. O caminho não é justo, ninguém jamais saberá. Mas o que importa são as boas lembranças que ela deixou.
Corra, corra!
Jamais olhe pra trás. E lembre-se...
Eu matei você com amor.